sábado, 17 de outubro de 2009

Aquele que trabalha com o bem-estar social, planejando projetos e programas com esse objetivo"


O que é ser um assistente social?
O assistente social é o profissional responsável pelo bem-estar no meio social, desenvolvendo, para isso, projetos e programas de origem privada ou pública, com o objetivo de promover ações para melhorar a condição de vida e de conscientização da população. O assistente social trabalha com a questão da integração do indivíduo na sociedade, na tentativa de diminuir as diferenças, promove projetos de saúde, educação, saneamento, alimentação, recreação, etc. Pode atuar em abrigos e albergues, em penitenciárias, em instituições públicas, em empresas privadas, em orfanatos, juizados e ONGs (Organizações não governamentais), sempre visando o bem-estar, a inclusão social e o cumprimento dos direitos humanos.

Quais as características necessárias para ser um assistente social?
Por lidar diretamente com as pessoas, o assistente social precisa ter conhecimentos de psicologia. Além disso, outras características são interessantes:

•habilidade para lidar com as pessoas

•paciência

•sensibilidade

•detalhismo

•capacidade de observação

•visão de projeto

•interesse pelos comportamentos humanos

•capacidade de organização

•pró-atividade

•consciência social

•capacidade de compreensão

Qual a formação necessária para ser uma assistente social?
Para ser um profissional da assistência social é necessário diploma de curso superior em Serviço Social, com a duração média de quatro anos. A grade curricular do curso inclui matérias como: filosofia, psicologia do desenvolvimento, sociologia, economia, antropologia, fundamentos teóricos do serviço social, ética profissional, estatística, política social, projetos de investigação, legislação social, realidades regionais, entre outras. A formação é acompanhada de estágios supervisionados obrigatórios, para que o aluno pratique os conceitos aprendidos. A inscrição no Conselho Regional dos Assistentes Sociais é obrigatória para o exercício da profissão.

Principais atividades
•elaborar projetos de melhoria na qualidade de vida da população

•promover a inclusão social

•trabalhar em locais menos favorecidos das periferias, na tentativa de tirar pessoas das ruas e acomoda-las em abrigos públicos

•planejar e supervisionar projetos de saneamento, saúde, alimentação, empregos, lazer, etc, que atingem toda a população

•trabalhar junto à grupos excluídos, na tentativa de atenuar as desigualdades sociais

•fiscalizar a realização dos trabalhos sociais junto ao governo

•trabalhar em presídios, em projetos de profissionalização e reintegração dos internos à sociedade

•realizar projetos em abrigos e albergues de melhoria das condições de vida

•fiscalizar instituições como asilos, orfanatos e abrigos, para verificar as condições mínimas de higiene e alimentação

•fiscalizar adoções

•trabalhar junto à orfanatos na integração da criança à nova família
Áreas de atuação e especialidades
•Assistência infanto-juvenil: trabalha junto à orfanatos, verificando as condições de saúde, alimentação, educação e higiene das crianças; fiscaliza adoções e auxilia na integração da criança à nova família; elabora projetos de amparo às crianças em comunidades carentes, entidades e fundações; trabalha em juizados em casos de adoção, guarda disputada na justiça ou maus tratos.

•Empresas públicas: elabora e supervisiona projetos de inclusão social e melhoria na qualidade de vida da população carente e também analisando a condição de trabalho dos funcionários públicos.

•Empresas privadas: trabalha junto ao funcionário, fiscalizando as condições de higiene, saúde e segurança no trabalho.

•Área de saúde: trabalha em projetos de prevenção de doenças endêmicas e epidêmicas, elaboração de campanhas contra o alcoolismo e o tabagismo, além de campanhas contra as drogas. Também é de responsabilidade do assistente social programas de redução de danos causados pelo alcoolismo e pelas drogas, além do acompanhamento e da assistência aos doentes e suas famílias nos hospitais

•ONGs ( Organizações não-governamentais): na fiscalização do cumprimento dos direitos humanos.

•Penitenciárias: trabalha junto aos internos, elaborando projetos de profissionalização e reintegração do indivíduo à sociedade.

Mercado de trabalho
O mercado de trabalho para o assistente social ainda está em crescimento, mas está longe de chegar ao nível necessário, por sua importância junto às comunidades, o trabalho deveria ser mais valorizado e mais procurado por profissionais. O setor público é o que mais emprega, aproximadamente 80% dos profissionais de assistência social, trabalham para o governo. As ONGs (Organizações não-governamentais) também empregam profissionais para atuar na área de fiscalização da qualidade de vida e dos direitos humanos.

Curiosidades
Desde os primórdios das civilizações, sempre existiram pessoas preocupadas com o bem-estar social, embora como profissão, o reconhecimento tardou. Segundo a história do serviço social, a primeira casa de considerada de assistencialismo foi criada em 1543, por iniciativa de Brás Cubas, a "Casa de Deus para os homens", a atual Santa Casa de Misericórdia de Santos. Em 1582, foi criada a Santa Casa em Rio de Janeiro, devido à chegada de inúmeros feridos de guerra e a partir daí foram criadas casas de assistência em muitos outros estados. A primeira Carta Régia que mencionava o assistencialismo social foi escrita em 1693, referindo-se especificamente a proteção de menores. O termo "serviço social" surgiu nos EUA, em 1904, utilizado para designar uma escola em Boston, para profissionais que atuavam nessa função.Apesar da profissão ser antiga, regulamentação só veio em 7 de junho de 1993, pela Lei n°8.662.

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Uma pessoa que ama as coisas simples da vida e está sempre preocupada com o mundo, com as pessoas, com o social. Meu maior desejo é poder contribuir de alguma forma para que outras pessoas conheçam essa maravilhosa área que trabalha com as expressões da questão social, na busca de amenizá-las.