domingo, 25 de outubro de 2009

Conferir videos legais

Entrevista com Assistente Social


http://www.youtube.com/watch?v=vwC6fL57Idw


Mano Brown fala do Bolsa Família, ONGs, CEU e Pirataria no Programa Roda Viva


A voz da periferia!

http://www.youtube.com/watch?v=CVsx9048DwMO
Custo da Desigualdade, com o Prof. Ladislau Dowbor - Parte 01


http://www.youtube.com/watch?v=3hmW_iRpsJw




Onde você guarda o seu racismo?

http://www.youtube.com/watch?v=ojg07xOt8CY

Dedico à todas assistentes

http://www.youtube.com/watch?v=kGm4QRs0V4Y
clipe para o serviço social


http://www.youtube.com/watch?v=f9xtPK7Ra5g&feature=related


http://www.youtube.com/watch?v=PsONL5uw5eQ


Consumismo

http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E
Liberdade em Marx - Parte I


http://www.youtube.com/watch?v=cSNlb2TH7xs

Vídeos interessantes

Pessoa em situação de rua


Tratamento dado à pessoa em situação de rua

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM992924-7823-GUARDAS+MUNICIPAIS+AGRIDEM+MORADOR+DE+RUA+NA+GRANDE+SP,00.html
CRAS de Salvador


http://www.youtube.com/watch?v=G1zTfrDX2sw
Exclusão e Violência Policial


Contribuam, vamos nos capacitar!

http://www.youtube.com/watch?v=eW1y3fmWDqw

Benefícios da Previdência Social


http://www2.camara.gov.br/radio

Desigualdade Educacional


Como está sendo reproduzida a desigualdade!

http://www.youtube.com/watch?v=EIg2pZspFoE

Vídeos interessantes sobre a profissão

http://www.youtube.com/watch?v=vwC6fL57Idw
Direitos Humanos no Brasil


http://www.youtube.com/watch?v=hs3ZV7nJSIo


Cena fantástica do filme Quanto Vale ou é Por Kilo


http://www.youtube.com/watch?v=NxAtyFuJ9fk




http://www.youtube.com/watch?v=zbWVKerVGdI


Direitos do Cidadão e Ministério Público

http://www.youtube.com/watch?v=LzwEzHNbUZE

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Assistente social é o profissional que tem em mente o bem-estar coletivo e a integração do indivíduo na sociedade. Sua atuação é muito ampla: o assistente social estará onde for necessário, orientando, planejando e promovendo uma vida mais saudável - em todos os sentidos.



Mesmo quando atende a um indivíduo, o assistente social está trabalhando com um grupo social, pois entende que esta pessoa está inserida em um contexto no qual não se pode dissociar o individual do coletivo.



Esta "mãozinha" do assistente social é fundamental. Utilizando uma metáfora popular, podemos dizer que este profissional não é aquele que doa um peixe, mas o que ensina a pescar. É preciso diferenciar assistência de assistencialismo.

Em uma comunidade, por exemplo, o assistente social pode atuar incentivando a tomada de consciência dos integrantes. Isto significa ajudá-los a perceber sua capacidade de expansão e crescimento, para que aprendam a satisfazer suas necessidades e utilizar melhor seus próprios recursos.

No setor público, que emprega a maioria desses profissionais - 80% da categoria -, ele desenvolve campanhas de saúde, educação e recreação. Em grandes empresas privadas, por sua vez, pode prestar assessoria na área de recursos humanos.

Em uma penitenciária, por exemplo, ou em abrigos de menores, o assistente social desenvolve um trabalho de reintegração social. A idéia é fazer com que esses indivíduos marginalizados sintam-se parte da sociedade, eliminando ou reduzindo o sentimento de exclusão.

Como assistente social, você pode atuar em várias frentes:

Em assistência infanto-juvenil - trabalhando em projetos de amparo, educação e integração social de jovens e crianças de comunidades carentes em entidades e fundações. Nos juizados, acompanha processos de adoção e de alteração da guarda de menores.

Em empresas públicas ou privadas - executar programas de saúde, lazer e segurança no trabalho para os funcionários.

Na área de saúde - participar das campanhas públicas de prevenção de doenças endêmicas e epidêmicas e de combate ao alcoolismo e às drogas, por exemplo. Assistir pacientes e seus familiares em hospitais, postos e centros de saúde.

QUESTÃO SOCIAL, FAMILIA E JUVENTUDE: DESAFIOS DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA ARÉA SOCIOJURÍDICA

A inserção do Assistente Social no campo sóciojuridico está ligada ao processo de institucionalização da profissão e que posteriormente iniciou-se o processo de reconceituação da profissão revendo seus princípios, aos poucos a profissão começou atuar no final de 1930 nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo nos chamados “Juizados de Menores” privilegiando as práticas vinculadas aos movimentos populares e às instituições que prestavam serviços sociais à população.


Após a renovação crítica do Serviço Social brasileiro com predomínio do movimento de reconceituação latino-americano a ampliação da demanda de atendimento e de profissionais que passa a ocorrer após a Constituição Federal de 1988, direcionando-se aos direitos sociais tais como saúde, previdência, e assistência, destacando também a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, que veio substituir o código de Menores, num movimento de busca de garantia de direitos que tem sido cada vez mais freqüente a busca do Judiciário com vistas a garantir direitos sociais.

A criação do “Direito do Menor” (Código de Menores, Lei 6.697 de 10 de Outubro de 1979) a partir das experiências dos chamados Tribunais dos Menores, cuja à função era exercer o controle sobre determinados grupos de crianças e adolescentes, excluídos do processo de produção capitalista. Não sendo possível alterar-se a essência das medidas a ser aplicada, especialmente a privação de liberdade, a solução encontrada foi mudar os nomes dados a essas medidas. Desta forma, o julgamento virou tutela e a prisão virou internamento.

No Brasil, o Código de Menores, que foi substituído pelo Estatuto da Criança e do Adolescente justamente quando foi comemorado o Ano Internacional da Criança, com grandes promessas de melhor proteção ao menor carente, abandonado e infrator.

Embora, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instituído pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, contrapõe-se historicamente a um passado de controle e de exclusão social sustentado na Doutrina da Proteção Integral, o ECA expressa direitos da população infanto-juvenil brasileira, pois afirma o valor intrínseco da criança e do adolescente como ser humana, a necessidade de especial respeito à sua condição de pessoa em desenvolvimento, o valor prospectivo da infância e adolescência como portadoras de continuidade do seu povo e o reconhecimento da sua situação de vulnerabilidade, o que torna as crianças e adolescentes merecedores de proteção integral por parte da família, da sociedade e do Estado; devendo este atuar mediante políticas públicas e sociais na promoção e defesa de seus direitos.

Sendo assim, IAMAMOTO afirma que os assistentes sociais são chamados a colaborar na reconstrução das raízes sociais da infância e juventude, na luta pela afirmação de direitos sociais e humanos e ainda salientando a importância da família como espaço de socialização, proteção, reprodução e formação de indivíduos, provocando o enraizamento dos laços familiares, contudo o serviço social no poder judiciário envolve medidas compensatórias e protetoras de caráter socioeducativas.

Assim, provoca uma discussão e análise do profissional de serviço social junto à infância e juventude na área sociojurídica. Uma vez que verifica-se tais particularidades do trabalho do Assistente Social na área sociojuridico abordando relações entre questão social e trabalho profissional e a Constituição Brasileira vigente, dita “Cidadã” e promulgada após intensa participação popular, estabelece como objetivos da República: “construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º). Como fundamentos do Estado democrático de Direito o texto constitucional afirma a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. Os direitos sociais incluem educação, saúde, moradia, trabalho, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados (art.6º).

Contudo, os autores CARVALHO e IAMAMOTO definem melhor o que é questão social.

“A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão”. (1983, p.77):

Dessa forma, a questão social é vista como um conjunto de expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe trabalhadora relacionando a divisão da sociedade e ainda expressão das desigualdades sociais da sociedade capitalista madura expressa pelas disparidades econômicas, políticas e culturais da classe social.

Historicamente, a questão social surgiu a partir do advento do capitalismo sendo sua primeira manifestação o pauperismo e o segundo: o pensamento marxista, sendo assim, é importante ressaltar que a questão social perde sua estrutura histórica e é naturalizada, pois para alguns pensadores laicos as manifestações são vistas como desdobramentos da sociedade moderna burguesa, ou seja, existe pobreza porque são conseqüências do mundo moderno, enquanto para os confessionais ligados à igreja se você é pobre é porque é seu destino, “foi Deus quem quis assim”, mas em contraposição o pensamento marxista percebe que a dinâmica da questão social reflete acerca do capitalismo (exploração). E também, aponta seus novos desdobramentos, denominadas de “novas roupagens”, “novas expressões” em decorrência da história moderna, contudo a “nova questão social” é a ruptura da questão social da primeira metade do século XIX, mas de nova não tem nada, apenas modificou-se suas bases históricas, que provocaram ao deslocamento da esfera publica passando a privatizar a saúde, havendo mercantilizaçao nos atendimentos das necessidades básicas da população (descentralização e privatização das políticas sociais públicas), surgindo novas formas de sociabilidade, existindo agora um aumento da criminalização e violência.

Com isso, afeta os processos de trabalhos, as formas de força de trabalho atingindo a classe que vive do trabalho enfrentar o desemprego, ou seja, o mercado agora exige a redução de custos e aumento da lucratividade. Entretanto Iamamoto afirma que “as assistentes sociais não trabalham com fragmentos da vida social, mas com indivíduos sociais que contribuem na vida em sociedade e condensam em si a vida social”, vale ressaltar que os profissionais de serviço social buscam através de projetos sociais uma fonte de estratégia para a questão social uma vez que tais projetos são de caráter universal e democrático conforme assegurado pela constituição federal de 1988.

Assim, o serviço Social lida diretamente com as expressões das desigualdades sociais criadas pelo modo de produção capitalista e atua criando e executando projetos e políticas, ligados na visão de homem mundo.

A crescente inserção do serviço social nos Tribunais de Justiça tem como eixo a expansão do Poder Judiciário na sociedade contemporânea.

A Constituição Federal de 1988 apresenta mudanças relevantes sobre a proteção dos direitos fundamentais, tanto no que se refere ao conteúdo desses direitos como no papel atribuído às instituições estatais para sua efetivação. Segundo KOERNER (2002), durante a transição democrática, o modelo de constituição proposto para o país é de um Estado social e democrático de direito, cujos valores básicos estão expressos nos direitos fundamentais, nos princípios de organização, de funcionamento e nos objetivos do Estado, que recebe papel de garantidor e promovedor de direitos substantivos.

No Brasil a cidadania social é tardia e só desenvolveu em decorrência da formação histórica do país, mas também o poder judiciário carrega sua marca burocrática, guardada pela hierarquia.

Segundo BRUNO (2003), ser assistente social e atuar no poder judiciário é manter um contato permanente e desafiador com toda a complexidade da sociedade contemporânea. Para entender e intervir na diversidade de questões sociais que são levadas ao seu âmbito de decisão, o judiciário deve buscar outros elementos conceituais e operativos, especialmente relacionados ao campo social, onde se insere a atuação do serviço social.

Contudo ele, Assistente Social, dispõe de uma viabilização do acesso aos direitos tendo uma atitude investigativa e pesquisa constitutivas do trabalho, colocando em pratica o conhecimento da realidade, ou seja, reconstruindo processos sociais.

Para IAMAMOTO, o assistente social não opera imediatamente a elaboração e/ou implementação de políticas sociais, e também a implementação da política de atendimento aos direitos da criança e do adolescente requer articulações com outros poderes do Estado, em especial o Poder Executivo. Todavia, na esfera jurídica, o profissional trabalha com diversas expressões da questão social, que geralmente afetam famílias, crianças e adolescentes ligados ao trabalho precoce, dependência química e principalmente abuso sexual. Assim as desigualdades sociais afetam sociabilidade dos sujeitos havendo nesse momento uma despolitização da questão social, e as políticas publicas e direitos sociais passam a ser desregulamentados deslocando a atenção da pobreza para a iniciativa privada ou individual.

Entretanto, o assistente social atua no poder judiciário exercendo dentre outras funções a função de perito, ou seja, de assessor, contribuindo com informações de processos que se constitui em um processo de avaliação que implica no desvendamento da Questão Social na vida dos sujeitos cujas situações demandam a intervenção da justiça. Logo A Perícia Social vai se constituir em um espaço na Justiça como um contraponto na interlocução e mediação de direitos daqueles que violam ou tem seus direitos violados. Embora, a Perícia Social como especificidade do Serviço Social se sustenta pela articulação dos fundamentos do Serviço Social consolidada pelo Projeto Ético-Político profissional que vai realizar a interlocução e mediação de direitos de seus usuários cujos atos estão sendo julgados pela justiça. Portanto, a Perícia Social tem como compromisso dar visibilidade social à responsabilidade coletiva de uma situação.

Enfim, a autora aponta que para extrapolar o universo jurídico é necessário entende-lo melhor como um braço do poder de Estado e que o trabalho profissional na área sociojuridico norteia-se na defesa da esfera publica enfrentando sua realidade e é necessário ter um perfil critico e culto que seja capaz de avaliar propostas que apontem para uma progressiva democratização das relações sociais.










http://www.direito2.com.br/tjpe/2007/mai/10/conheca-a-trajetoria-da-profissao-de-assistente-social
http://www.assistentesocial.com.br/

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Conheça a trajetória da profissão de assistente social no TJPE

Em 1938, o então presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Rodolfo Aureliano, entendendo que os conhecimentos jurídicos apenas não bastavam para analisar questões sociais, abraçou a causa, principalmente os problemas da infância e adolescência.
Mas como enfrentá-los, como encontrar assistentes sociais em Pernambuco, se a profissão começava a dar seus primeiros passos nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro?
Como, nessa época, o TJPE não tinha um quadro próprio de profissionais, alguns juízes, movidos pela necessidade de compreender a natureza biopsicossocial existente nos conflitos que chegam à Justiça, passaram a requisitar assistentes sociais de outros órgãos públicos para auxiliar nas questões relativas à infância e juventude, através da emissão de estudos e pareceres técnicos.
Aos poucos, o serviço se estendeu à área de família, nos casos de separação judicial, por considerar que os conflitos conjugais traziam graves repercussões para a vida do grupo familiar, sendo necessário atuar nas diversas situações de fundo social e emocional.
Para resolver o problema, o desembargador decidiu criar nos Juizado de Menores, conhecido hoje como Juizado da Infância e Juventude, a 1ª Escola de Serviço Social em Pernambuco, terceira do Brasil.
Posteriormente, a instituição foi transferida para a Avenida Conde da Boa Vista e, mais tarde para o campus da Universidade Federal de Pernambuco. A iniciativa acelerou o crescimento e solidificou a Assistência Social no Poder Judiciário, além de trazer reconhecimento ao magistrado, que mais tarde teve seu nome colocado no novo Fórum da cidade.
A Assistente Social do TJPE, Ednalda Barbosa explicou que nos anos 90, com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente que, em um de seus artigos, cria a necessidade de equipes multiprofissionais para intervirem em questões infanto-juvenis, o TJPE instituiu o 1º Concurso Público para provimento de cargo efetivo de assistente social e psicólogo.
?Quero registrar a valiosa contribuição para realização deste concurso por parte do juiz Luiz Carlos Figueiredo, hoje desembargador do TJPE, grande batalhador pela causa da infância e juventude em nosso Estado?.
"O Serviço Social da área jurídica tornou-se uma categoria favorecida desde a realização do 1º concurso. Seu crescimento fez com que outras áreas também evoluíssem, solicitando assim mais profissionais, para que fosse possível acompanhar a demanda. Ele cresceu dentro do Judiciário porque se fez em qualidade. Quero parabenizar a todos que lutam para que o serviço continue", destaca a chefe do Serviço Social do TJPE, Joelma Lapenda.
Atualmente, 22 profissionais trabalham nas áreas do Centro de Apoio Psicossocial (CAP), Vara de Execuções e Penas Alternativas (VEPA), Varas da Infância e Juventude, Fórum de Camaragibe, Fórum Universitário de Olinda e Juizado Especial Criminal do Recife.

sábado, 17 de outubro de 2009

Aquele que trabalha com o bem-estar social, planejando projetos e programas com esse objetivo"


O que é ser um assistente social?
O assistente social é o profissional responsável pelo bem-estar no meio social, desenvolvendo, para isso, projetos e programas de origem privada ou pública, com o objetivo de promover ações para melhorar a condição de vida e de conscientização da população. O assistente social trabalha com a questão da integração do indivíduo na sociedade, na tentativa de diminuir as diferenças, promove projetos de saúde, educação, saneamento, alimentação, recreação, etc. Pode atuar em abrigos e albergues, em penitenciárias, em instituições públicas, em empresas privadas, em orfanatos, juizados e ONGs (Organizações não governamentais), sempre visando o bem-estar, a inclusão social e o cumprimento dos direitos humanos.

Quais as características necessárias para ser um assistente social?
Por lidar diretamente com as pessoas, o assistente social precisa ter conhecimentos de psicologia. Além disso, outras características são interessantes:

•habilidade para lidar com as pessoas

•paciência

•sensibilidade

•detalhismo

•capacidade de observação

•visão de projeto

•interesse pelos comportamentos humanos

•capacidade de organização

•pró-atividade

•consciência social

•capacidade de compreensão

Qual a formação necessária para ser uma assistente social?
Para ser um profissional da assistência social é necessário diploma de curso superior em Serviço Social, com a duração média de quatro anos. A grade curricular do curso inclui matérias como: filosofia, psicologia do desenvolvimento, sociologia, economia, antropologia, fundamentos teóricos do serviço social, ética profissional, estatística, política social, projetos de investigação, legislação social, realidades regionais, entre outras. A formação é acompanhada de estágios supervisionados obrigatórios, para que o aluno pratique os conceitos aprendidos. A inscrição no Conselho Regional dos Assistentes Sociais é obrigatória para o exercício da profissão.

Principais atividades
•elaborar projetos de melhoria na qualidade de vida da população

•promover a inclusão social

•trabalhar em locais menos favorecidos das periferias, na tentativa de tirar pessoas das ruas e acomoda-las em abrigos públicos

•planejar e supervisionar projetos de saneamento, saúde, alimentação, empregos, lazer, etc, que atingem toda a população

•trabalhar junto à grupos excluídos, na tentativa de atenuar as desigualdades sociais

•fiscalizar a realização dos trabalhos sociais junto ao governo

•trabalhar em presídios, em projetos de profissionalização e reintegração dos internos à sociedade

•realizar projetos em abrigos e albergues de melhoria das condições de vida

•fiscalizar instituições como asilos, orfanatos e abrigos, para verificar as condições mínimas de higiene e alimentação

•fiscalizar adoções

•trabalhar junto à orfanatos na integração da criança à nova família
Áreas de atuação e especialidades
•Assistência infanto-juvenil: trabalha junto à orfanatos, verificando as condições de saúde, alimentação, educação e higiene das crianças; fiscaliza adoções e auxilia na integração da criança à nova família; elabora projetos de amparo às crianças em comunidades carentes, entidades e fundações; trabalha em juizados em casos de adoção, guarda disputada na justiça ou maus tratos.

•Empresas públicas: elabora e supervisiona projetos de inclusão social e melhoria na qualidade de vida da população carente e também analisando a condição de trabalho dos funcionários públicos.

•Empresas privadas: trabalha junto ao funcionário, fiscalizando as condições de higiene, saúde e segurança no trabalho.

•Área de saúde: trabalha em projetos de prevenção de doenças endêmicas e epidêmicas, elaboração de campanhas contra o alcoolismo e o tabagismo, além de campanhas contra as drogas. Também é de responsabilidade do assistente social programas de redução de danos causados pelo alcoolismo e pelas drogas, além do acompanhamento e da assistência aos doentes e suas famílias nos hospitais

•ONGs ( Organizações não-governamentais): na fiscalização do cumprimento dos direitos humanos.

•Penitenciárias: trabalha junto aos internos, elaborando projetos de profissionalização e reintegração do indivíduo à sociedade.

Mercado de trabalho
O mercado de trabalho para o assistente social ainda está em crescimento, mas está longe de chegar ao nível necessário, por sua importância junto às comunidades, o trabalho deveria ser mais valorizado e mais procurado por profissionais. O setor público é o que mais emprega, aproximadamente 80% dos profissionais de assistência social, trabalham para o governo. As ONGs (Organizações não-governamentais) também empregam profissionais para atuar na área de fiscalização da qualidade de vida e dos direitos humanos.

Curiosidades
Desde os primórdios das civilizações, sempre existiram pessoas preocupadas com o bem-estar social, embora como profissão, o reconhecimento tardou. Segundo a história do serviço social, a primeira casa de considerada de assistencialismo foi criada em 1543, por iniciativa de Brás Cubas, a "Casa de Deus para os homens", a atual Santa Casa de Misericórdia de Santos. Em 1582, foi criada a Santa Casa em Rio de Janeiro, devido à chegada de inúmeros feridos de guerra e a partir daí foram criadas casas de assistência em muitos outros estados. A primeira Carta Régia que mencionava o assistencialismo social foi escrita em 1693, referindo-se especificamente a proteção de menores. O termo "serviço social" surgiu nos EUA, em 1904, utilizado para designar uma escola em Boston, para profissionais que atuavam nessa função.Apesar da profissão ser antiga, regulamentação só veio em 7 de junho de 1993, pela Lei n°8.662.

O profissional de Serviço Social realiza um trabalho essencialmente sócio-educativo e está qualificado para atuar nas diversas áreas ligadas à condução das políticas sociais públicas e privadas, tais como planejamento, organização, execução, avaliação, gestão, pesquisa e assessoria.
O seu trabalho tem como principal objetivo responder às demandas dos usuários dos serviços prestados, garantindo o acesso aos direitos assegurados na Constituição Federal de 1988 e na legislação complementar. Para isso, o assistente social utiliza vários instrumentos de trabalho, como entrevistas, análises sociais, relatórios, levantamento de recursos, encaminhamentos, visitas domiciliares, dinâmicas de grupo, pareceres sociais, contatos institucionais, entre outros.
O assistente social é responsável por fazer uma análise da realidade social e institucional, e intervir para melhorar as condições de vida do usuário. A adequada utilização desses instrumentos requer uma contínua capacitação profissional que busque aprimorar seus conhecimentos e habilidades nas suas diversas áreas de atuação.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

www.assistentesocial.com.br/

Serviço Social como Profissão


O "Assistente social" defende seu usuário de tudo, logo, Serviço Social é DIREITO.Não podemos deixar o usuário voltar para casa abalado, sem progresso, logo, Serviço Social é PSICOLOGIA.Tem que administrar muito bem o tempo e as ações, não pode deixar de somar, dividir, multiplicar e alcançar um resultado, sendo assim Serviço Social além de ADMINISTRAÇÃO é tambem MATEMÁTICA.Precisamos massagear o ego das pessoas que nos procuram e as vezes interpretar o papel de alguém que não se abala com situações tristes e histórias complicadas, então Serviço Social além de FISIOTERAPIA é também ARTES CÊNICAS. O Assistente Social também precisa fazer projetos, construir almas e corações que muitas vezes foram destruídos pela sociedade ou pela própria família, logo, Serviço Social também é ENGENHARIA CIVIL.É necessário que tenhamos em mente sábios ensinamentos para os que precisam, logo, Serviço Social é FILOSOFIA.A gente precisa não somente ensinar as crianças, mas também os adultos sobre a arte de viver mesmo que tudo pareça ir contra isso, então somos também PEDAGOGOS.Apenas com palavras precisamos curar os que apresentam doenças do espírito, logo, Serviço Social é também MEDICINA.Precisamos utilizar toda nossa criatividade para cuidar de pessoas simples em situações inusitadas, logo Serviço Social é COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO VISUAL.Precisamos organizar arquivos bem mais complicados , os arquivos da sociedade, das ruas , logo o Serviço Social é também BIBLIOTECONOMIA.

O que faz um assistente social




O Serviço Social é uma profissão interventiva que busca diminuir as disparidades sociais.
Um assistente social atua, através de pesquisas e análises de realidade social, na formulação, execução e avaliação de serviços, programas e políticas sociais que buscam a preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e a justiça social.
O trabalho do assistente social tem como objetivo visar e garantir direitos e assistência para a população desamparada, fazendo isso por meio de políticas sociais, de forma organizada e planejada, lutando contra os problemas das injustiças que podem afetar os desamparados socialmente.
Entre os principais campos de atuação profissional de um assistente social estão:
Redes de serviços sociais do governo
Hospitais
Escolas/creches
Centros de convivência
Administrações municipais, estaduais e federais
Serviços de proteção judiciária
Conselhos de direitos e de gestão
Movimentos sociais
A profissão é regulamentada no Brasil pelo Conselho Federal de Serviço Social e seus respectivos Conselhos Regionais.
Regularmente são realizados concursos para assistente social para o preenchimento de vagas de emprego em administrações públicas.

Trecho de um poema de Gilberto Freyre

Eu ouço vozes
Eu vejo cores
Eu sinto passos
De outro Brasil que vem aí
Mais tropical
Mais fraternal
Mais brasileiro
(...)
Mãos brasileiras
Brancas, morenas, pretas, pardas, roxas
Tropicais
Sindicais
Fraternais.
Eu ouço as vozes
Eu vejo as cores
Eu sinto os passos
Desse Brasil que vem aí.
Um Brasil que se constrói! A vós, mocidade, a palavra e a ação.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Bolsa e Estudo para Jovens a Receber Abono de Família (1º ou 2º Escalão)‏
A partir do ano lectivo de 2009/2010 os alunos que ingressem no 10.º ano do ensino secundário ou equivalente e estejam a receber Abono de Família para Crianças e Jovens pelo valor correspondente ao 1.º ou 2.º escalão de rendimentos podem beneficiar de uma Bolsa de Estudo, desde que reúnam as condições exigidas para atribuição da mesma.
O montante da Bolsa de Estudo é igual a duas vezes o valor do Abono de Família para Crianças e Jovens que o aluno esteja a receber.
A atribuição da Bolsa de Estudo não depende de requerimento, sendo efectuada oficiosamente pelos serviços da segurança social.
Informação sobre as condições de atribuição da Bolsa de Estudo.
Consulte também o Guia Prático.
Fonte: Segurança Social

Quem sou eu

Minha foto
Recife, PE, Brazil
Uma pessoa que ama as coisas simples da vida e está sempre preocupada com o mundo, com as pessoas, com o social. Meu maior desejo é poder contribuir de alguma forma para que outras pessoas conheçam essa maravilhosa área que trabalha com as expressões da questão social, na busca de amenizá-las.